A Superintendência do Espaço Físico da USP é o órgão responsável por garantir o uso e a expansão física harmônica das edificações da Universidade, bem como preservar o patrimônio existente.

Com o aumento da demanda por “espaços”, o desafio da Superintendência é o de possibilitar a expansão, garantindo a qualidade, organização e sistematização das atividades relacionadas ao espaço físico dos campi da USP.

Dentre suas competências, a SEF planeja as intervenções físicas nos edifícios e territórios da Universidade, visando novas edificações, ampliações ou reformas de vulto. “Nossa equipe também é responsável por estruturar os projetos e construções, além de trazer propostas e auxiliar na elaboração dos planos diretores, em sintonia com os diferentes órgãos da USP”, resume o superintendente da SEF, Miguel Buzzar.

Ele destaca ainda que a atuação da SEF nem sempre é vista, ou interpretada corretamente uma vez que os trabalhos executados requerem muitos estudos e a implantação das edificações deve obedecer aos prazos legais que regem as licitações de projetos e obras públicas e, no caso das obras, depende de terceiros, o que pode implicar em certa morosidade.

Além dos serviços, projetos e obras, a SEF auxilia as unidades e a PG nos esclarecimentos juntos aos órgãos de controle e fiscalização. O superintendente exemplificou que, só em 2022, a SEF instruiu a Procuradoria Geral em mais de 55 notificações requisitadas pelo TCE, MP, Bombeiros, Covisa e o próprio Legislativo. Resume-se, ainda, em reforço à necessidade de dar visibilidade ao trabalho da SEF, que cada notificação necessita em média 3 a 4 dias para ser respondida e envolve de 2 a 3 servidores. “No ano de 2022, 255 dias foram comprometidos com respostas às requisições. Isto significa que, um e meio arquiteto/engenheiro teve o seu trabalho no ano todo comprometido com processos”, resumiu. E acrescentou ainda que o trabalho da SEF é minucioso e deve garantir em primeiro lugar que as intervenções feitas sejam planejadas, garantindo um crescimento estruturado. “É fundamental que possamos estabelecer um novo fluxo de trabalho com a PG de forma a aumentar a agilidade no trâmite das requisições e dos processos de contratação de projetos, obras e serviços, sobretudo, agora com a exigência de aprovação de aditivos de serviços Também pela PG, conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado”, destaca.

Por fim, a Superintendência busca atuar conjuntamente com as prefeituras dos campi, das unidades, estabelecendo diálogo e planejando junto a seus integrantes, que são quem mais conhecem as necessidades de onde trabalham.